RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL EMPRESARIAL

 

A Responsabilidade Socioambiental Empresarial é o modelo de gestão que se esboça a partir da relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona. São estabelecidas metas empresariais que incentivam o desenvolvimento sustentável, poupando recursos ambientais e culturais para as gerações vindouras, respeitando as diferenças e promovendo a redução das desigualdades sociais.
Atualmente, ser social e ambientalmente responsável no mundo corporativo é fator de competitividade. Inicialmente, o fator mais relevante era o preço, em seguida passou a ser a qualidade e, hoje, com a responsabilidade socioambiental, é preciso investir no constante aprimoramento das relações, de qualquer que seja a ordem.
A empresa que adota práticas de responsabilidade socioambiental executa uma gestão consciente com maior clareza quanto à própria missão. Possuindo também melhor ambiente de trabalho, maior comprometimento com seus colaboradores, relações mais sólidas com seus clientes e fornecedores e melhor imagem na comunidade em que está inserida. Em decorrência disto, a empresa permanece mais tempo no mercado, se desenvolve, se expande e diminui seu risco de fracasso.
De forma clara e objetiva, os sete norteadores da Responsabilidade Socioambiental Empresarial resumem: adotar valores e trabalhar com transparência; valorizar empregados e colaboradores; fazer sempre mais pelo meio ambiente; envolver parceiros e fornecedores; proteger clientes e consumidores; promover sua comunidade e; comprometer-se com o bem comum.

O mundo corporativo tem papel vital na garantia da preservação do meio ambiente e na qualidade de vida das comunidades formadas por seus funcionários. Empresas que adotam a responsabilidade socioambiental geram valor para si e para todos que estão em sua órbita, deixando de ser uma opção e passando a ser parte da estratégia e até mesmo da sobrevivência no mercado.
A urgência ambiental indica a necessidade de adequação das empresas a esta nova realidade. E para tal, é imprescindível que haja uma transformação em seus modelos: alterando sua visão, objetivos, estratégias, propaganda, marketing e tudo mais que seja necessário. Valendo-se da real mudança de valores, as empresas estarão engajadas à ideia de desenvolvimento sustentável e à preservação do meio ambiente.
O paradigma da sustentabilidade é, segundo Almeida (2002), orgânico, holístico, participativo, no qual fatos e valores estão fortemente relacionados e com a ética integrada ao cotidiano da corporação. Deve ainda, haver interação entre o objetivo e o subjetivo, onde os seres humanos devem ser vistos inseparáveis dos ecossistemas, em uma relação de cooperação, visto que a natureza é, então, entendida como um conjunto de sistemas inter-relacionados. Um todo maior que a soma das partes. A sustentabilidade empresarial fundamenta-se, então, no já conhecido tripé meio ambiente – economia – sociedade. A empresa deve prosperar cuidando do planeta levando em consideração a dignidade humana.

O descaso no tratamento do meio ambiente passa a não ser mais aceito pela lógica do mercado. O consumidor, mais esclarecido, está atento à ação daqueles que produzem o que ele consome. A legislação edifica-se de forma mais rígida no que se refere à responsabilidade administrativa e penal da pessoa j
urídica. Nasce, com isto, o bom negócio da sustentabilidade. Sim, o mundo corporativo continua a busca por bons negócios!

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