A Emancipação da Terra

Questionar nossos padrões de comportamento e de pensamento é um exercício que nos ajuda a entender melhor o poder que o consciente coletivo tem sobre nós, e que muitas vezes é tão singelo que não percebemos a verdadeira mensagem que ele está nos passando.
Decodificar nossos padrões de comportamento e de pensamento é uma tarefa árdua que requer autocrítica aguçada, mas como recompensa nos tornaremos capacitados a entender nossas vontades e nossos impulsos, e este é o primeiro passo para começarmos uma mudança real.
Questionar, meditar e prestar bastante atenção em nossas tarefas diárias, das mais simples às mais complexas, a forma como agimos em diferentes situações são algumas das técnicas que podemos utilizar para treinar nossa autocrítica.
Sabemos que somos seres sociais, então analise também seu comportamento em grupo, assim como o de seus colegas e familiares. Entenda melhor porque eles agem como agem e o que os faz agir de tal maneira. Observe e escute, fale e interaja, mas sempre questione mentalmente, sempre!
“Pensar em sustentabilidade é pensar na família, no próximo e em você mesmo.”
Dijalma Augusto Moura
Ainda, por sermos seres sociais, estamos sujeitos a tendências que assumem diversas formas: moda, comportamentos, músicas, eventos, etc.  Contudo a tendência que mais nos interessa nesse contexto é a tendência comportamental. Geralmente esta tendência tem início a partir de um modelo que possui grande visibilidade, geralmente propagado pela mídia. Essas tendências são difundidas na sociedade por meio de diversos estímulos, por isso aprender a decodificar essas tendências e esses estímulos nos leva a emancipação do consciente coletivo, que seria uma forma singular de pensar desprendida de padrões.

Sabendo que a Sustentabilidade está essencialmente ligada ao desenvolvimento “consciente”, a emancipação do modo coletivo de pensar e de se comportar, e de suas tendências, nos faz questionar os verdadeiros impactos de nossas ações como seres únicos. Assim, nosso comportamento influencia outras pessoas e serve como exemplo para aqueles que estão à nossa volta, sendo assim, se nos esforçamos para agir de forma mais saudável e consciente, influenciamos as pessoas que convivem conosco a fazer o mesmo. Então, se pensamos de forma original e exercemos nossa autocrítica, cada vez mais nos desprendemos dos padrões (muitas vezes decadentes da sociedade) e assim nos tornamos seres mais singulares, capazes de interagir de forma positiva com a sociedade e com a natureza.

Se somos parte do meio ambiente, e se este meio sofre com danos decorridos do desenvolvimento não sustentável da humanidade, logo a humanidade também sofre com esses impactos. Então iniciamos um ciclo autodestrutivo que só terá fim com o desprendimento do consciente coletivo, a execução da singularidade de pensamento e comportamento, e o reparo do consciente coletivo.
A emancipação da Terra acontece quando deixamos de lado a necessidade de nos adaptarmos bruscamente a ela, e ela a nós. E isso não quer dizer a estagnação de nossas pesquisas, tecnologias, ciência e etc. Isso se traduz em uma administração eficaz de nossos recursos, capacidades, responsabilidades e da “mensagem” que passamos diariamente. Para isso não são necessárias mudanças legislativas ou uma nova forma de se fazer política. Isso requer somente que cada ser se torne con
sciente de suas ações, exerça sua autocrítica e redefina as suas prioridades.
O desenvolvimento sustentável requer um modo saudável de pensar e de agir que também se sustente ao decorrer do tempo.

Saudações Verdes! 🙂

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