Comprar de Forma Mais Consciente

  

Como já sabemos, a Indústria da Moda é extremamente nociva para o meio ambiente. Porém, de nada adianta somente apontar esse problema e não mostrar caminhos para solucioná-lo. O mercado da Moda, assim como todos os demais mercados, nos leva a consumir sempre mais do que precisamos, já que quanto mais rápido os produtos são consumidos, mais rápido, também, o dinheiro circula pelo mundo. E, caso isso não aconteça, isto é, caso esses produtos não sejam adquiridos pelos consumidores, se transformam em dinheiro parado, em prejuízo para a economia.
Ao perceber que essa é a lógica do sistema, se torna fácil deduzir a atitude para reduzir o consumo excessivo: diminuir a quantidade dos produtos que compramos. Para tal, é preciso calcular as necessidades de cada um de nós usando a menor quantidade possível de recursos naturais.
Tais necessidades devem ser pensadas no momento da compra, assim, alguns questionamentos devem ser feitos antes de se adquirir qualquer tipo de produto, como por exemplo: “Eu realmente preciso disso?”; “Esse produto vale o preço que pagarei por ele?”; “O preço está muito acima ou muito abaixo do valor?”.
 Deste modo, é necessário levar em consideração mão-de-obra, material e valor agregado à marca, sempre buscando um preço justo. Se comprarmos uma peça de roupa que vale menos do que o preço que se pagou, podemos sair frustrados por não obter o resultado desejado, uma vez que, a roupa pode apresentar sinais de desgaste à primeira lavagem e não ter uma vida útil compatível com o preço. Estar atento a esses produtos é valorizar o seu dinheiro e a sua compra, porque agindo assim sua compra não precisará ser refeita tão cedo.
Também devemos desconfiar dos produtos muito baratos. Um produto de qualidade com um preço muito abaixo do valor pode não ter gerado capital suficiente para o seu processo de fabricação. E, esse fato pode levar a péssimas condições de trabalho para as pessoas que fabricaram esse produto, para as pessoas envolvidas no transporte, assim como para todas as que trabalharam em alguma parte do processo, resultando na exploração do trabalho dessas pessoas.
Fonte: http://www.cavernaweb.com.br/2009/08/o-verdadeiro-caminho-das-indias/

Outra atitude que deve fazer parte do processo de compra é conhecer a marca adquirida, ou seja, saber a procedência do tecido, se a mão-de-obra é regularizada e trabalha em boas condições, e se a empresa que gere a marca possui as mínimas preocupações com o impacto ambiental que causa. Empresas amigas do meio ambiente, também conhecidas como empresas verdes, já atraem mais clientes hoje do que há alguns anos atrás e é fácil encontrar registros das ações de grande parte delas. É claro que requer um pouco de trabalho, porém a diferença entre comprar produtos de marcas que trabalham dentro dos melhores padrões e comprar as que ignoram que o planeta precisa ser respeitado é que faz a diferença entre ser consciente ou não.
Fonte: http://www.e2solucoes.com/sustentabilidade/82-formulando-estrategias-sustentaveis.html
Além das marcas e empresas verdes, já não é tão difícil encontrar as que não são. Marcas e empresas que fazem testes em animais, que usam trabalho escravo ou não têm nenhuma atitude ecológica estão na mídia o tempo todo e cabe a nós nos mantermos informados.

Portanto, consumo consciente não se trata apenas de reduzir o que consumimos, mas também garantir que aquilo que for consumido não prejudique tanto o planeta e as pessoas que nele vivem. Por isso, estar sempre atento às empresas que não seguem a regra básica do bem estar mundial é ser consciente também.

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