Consumindo e Preservando Somente o Digno
A perda de tempo é descomunal e, às vezes, chega a ser cômica. Não poucas vezes nos distraímos reparando os erros alheios e gravitando em torno deles por meio de críticas e ofensas, não notando que, talvez, nesse meio tempo, estejamos incorrendo na mesma falha.
Como evitar essa situação e melhorar sua percepção de que o planeta precisa, sim, de VOCÊ?
Fonte: Proyecto Ambiental Educativo “Aureola” A. C. |
Preservamos porque temos medo de, futuramente, não conseguirmos conquistar novamente aquilo que temos. E acreditamos que possuímos o que temos agora por alguma casualidade. Porém, nem tudo que possuímos é digno de preservação. Frequentemente atualizamos nosso status nas redes sociais, a fim de preservar nossa “imagem”, não curtimos o momento e fazemos tudo pela internet porque é mais seguro. Preservamos nossa mente, nos isolamos em nossa individualidade, pois compreender a diversidade fere nosso ego e nossa realidade pré-estabelecida.
Consumimos porque não temos o suficiente ou não existe o suficiente. “Consumimos” pessoas para suprir nossa demanda de carência, alimentando ainda mais a solidão, tudo isso por medo de, pela passagem do tempo, não sermos mais tão atraentes daqui a alguns anos. Consumimos cosméticos para ficar cada vez mais belos e assim driblar nossa carência de atenção. Consumimos muito de tudo porque (achamos que) não temos o suficiente. Contudo, nem tudo é digno de consumo.
Precisamos ter a consciência de que somos fortes o suficiente para nos libertar de tudo aquilo que faz nossas vidas retrocederem e construir um novo templo interno, mais iluminado e saudável. Habilitar nosso subconsciente para bloquear os ataques das propagandas que nos impõe padrões de beleza, consumo e acúmulo doentio de capital. Preservar aquilo que merece ser preservado – a nossa saúde, a nossa casa, o nosso meio, o nosso ambiente, o nosso planeta, a nossa vida. Habilitarmo-nos para consumir coisas dignas de consumo, isto é, alimentos saudáveis, informações úteis, bens materiais sem excesso. E, principalmente, não perdermos tempo observando e julgando o possível erro alheio, pois isso nos afasta do autoconhecimento, e, consequentemente, da autocrítica.
A atitude ambientalmente correta é como uma religião, ela deve ser exercida e reforçada dia após dia, alimentada, habilitada e aprimorada. É um estilo de vida onde a divisão, o compartilhamento gera a multiplicação, a propagação de atitudes positivas.
Por enquanto, somos um exército invisível, mas a difusão de conhecimentos possibilitará a mudança deste quadro.
Saudações verdes a todos os leitores.
Uni-vos, consumam e preservem somente o digno!
Isso aí moço
E isso ai Patrick….
ser ou não ser eis a questão….
Liberte-se.