Pneus velhos podem se transformar em asfalto ecológico
Eles demoram, em média, 600 anos para se decomporem na natureza e podem, inclusive, se tornar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da Zika e da Chikungunya. Sem falar que eles são altamente poluentes. Quando queimado, o pneu libera monóxido de carbono e dióxido de enxofre.
No entanto, uma solução simples, mas eficiente, pode mudar completamente essa realidade: transformar a borracha dos pneus em asfalto. O reaproveitamento de pneus inservíveis (ou seja, aqueles que a vida útil chegou ao fim) pode trazer economia e resolver um enorme passivo ambiental.
Conhecido como asfalto borracha, a tecnologia já existe no Estados Unidos, na Europa e em Portugal desde 1960, mas por conta de problemas com patentes só começou a ser visto aqui no Brasil em 2001.
Mas como isso funciona?
A logística reversa, ou seja, o recolhimento de pneus inservíveis e a destinação correta fica a cargo da Reciclanip – entidade que reúne os maiores fabricantes de pneumáticos do Brasil. A prática da logística reversa é obrigatória em razão da Resolução CONAMA Nº 416/2009. Por isso, é importante que os proprietários sempre deixem os pneus velhos em pontos que recebam esse tipo de material, como lojas especializadas.
Os pneus inservíveis são coletados e levados para as empresas de reciclagem. Seleciona-se o material nobre do pneu para produção do asfalto-borracha. Desse material, saem os polímeros. O que sobra é utilizado para alimentar os fornos. Os polímeros são transformados em pó de borracha que é adicionado a mistura com o asfalto comum, para fabricação do asfalto borracha.
Para a produção de cada quilômetro do asfalto ecológico são necessários 600 pneus, com um custo 30% maior. Mas os benefícios são maiores! Melhoria das propriedades do asfalto comum, aumentando a durabilidade do pavimento em até 40%. Além da resistência e diminuição de custos de manutenção, a adição da borracha aumenta a aderência, o que ajuda a evitar derrapagens e reduz o spray causado pelos pneus em dias de chuva, garantindo estradas mais seguras.
A rigor, devo fazer uma pergunta!
Embora a durabilidade do asfalto feito, sobretudo pelo agregado do pó de pneu e demais benefícios, e considerando o custo de um quilômetro do asfalto (com onze metros de largura?), quais os demais componentes do produto final, além do ligante, cujo custo final é 30% mais caro do que o asfalto convencional, a ponto de tornar mais caro em 30% o quilômetro da construção?
Fariam a gentileza de responder?
Estou fazendo um trabalho da faculdade sobre meio ambiente e o meu grupo escolheu usar pneus velhos para fazer asfalto. Gostaria de ter algumas informações detalhadas sobre o processo de reciclagem, investimento, tempo e benefícios. Se puderem me ajudar ficarei muito agradecida.
Taripaixao@gmail.com
Oi querida, estou fazendo umprojeto e gostaria de saber se você conseguiu alguma solução a respeito do descates do pneus
Meu nome é Tarissa
Meu telefone é 91988740237
Caso vc esteja disposta a conversar
As ações no Brasil são muito lentas. Me lembro que dei uma ideia de criarem uma válvula de descarda pra caixa de descarga de vaso sanitário , que fosse com quantidades de água menor pra o número 1 xixi e um pouco mais pra o número 2 coco , em um congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) que aconteceu em São Paulo.Isto há 25 anos atras. Só a pouco anos que desenvolveram essa técnica.
Poderia ter patenteado…
.. a diferença qur, se tivesse feito, nao existiria a caixa dupla hoje..kkkk
qual e os problemas de se utilizar o pneu como agregado no concreto asfáltico além da quantia de 30% a mais? tem algum problema com logística ou na mistura do agregado?
Como consigo compradores para os resíduos borracha e aço?? Triturando pneus+
A Unicamp fez essa mesma experiência, que deu certo na decada de 90, mas como as universidades brasileiras não divulgam seus experimentos, só agora quase 30 anos depois é que o país tá fazendo a mesma coisa. Só para se ter uma ideia, esse projeto da Unicamp foi oferecido para o país, mas como a iniciativa privada não se importou, pois o país não estava ainda preocupado com o monte de pneus este projeto foi exportado.
Não é que a iniciativa privada não se importou, é que no Brasil o que importa é ganhar dinheiro, e não dar soluções aos problemas, o que importa é sempre recuperar o asfalto, assim toda vez que executam o serviço tem dinheiro a receber, assim segue a corrupção nesse país.
Estou fazendo um trabalho da faculdade sobre meio ambiente e o meu grupo escolheu usar pneu velhos para fazer asfalto. Gostaria de ter algumas informações detalhada sobre o processo de reciclagem, investimento, tempo e benefícios. Se puderem me ajudar ficarei muito agradecida.