Mente Sã, Corpo São – Informação é Saúde!
Existe uma citação em latim que diz “Mens sana in corpore sano”, sendo sua tradução muito conhecida – Mente sã, corpo são. Essa citação, carregada de significados, tem tudo a ver com nossa Semana Temática da Saúde.
E por quê? Apenas um corpo saudável pode assegurar uma mente saudável, ou seja, boa saúde física é condição essencial para se ter boa saúde mental e também social. Caso queira saber um pouco mais sobre essa conexão da saúde física com a saúde mental, clique aqui.
Sabemos que uma boa nutrição é um dos principais fatores para termos boa saúde física. Assim, a alimentação possui grande relevância em nossas vidas. Para entender melhor essa relação, acesse nosso post Você sabe o que está comendo? – Vamos falar de Alimentação Saudável.
Quanto menos processado e mais in natura o alimento, melhor para nossa saúde. Por isso, os alimentos adquiridos em feiras, tendo em vista nosso ritmo agitado de vida, representam as melhores opções para nosso consumo. Mas, atenção! Não é qualquer alimento, dê preferência para os alimentos livres de agrotóxicos como os agroecológicos e os orgânicos, para saber mais sobre os benefícios dos alimentos orgânicos clique aqui.
E tão importante quanto a escolha do melhor alimento para nossa saúde, é saber, de fato, a origem dos mesmos. Ao contrário do que muitos imaginam, devido à massiva publicidade realizada em torno do agronegócio, nosso mercado interno é abastecido majoritariamente pela agricultura familiar. São esses agricultores, muitas vezes invisibilizados pelo nosso sistema econômico, que produzem 70% dos alimentos que consumimos. De acordo com informações da SEAD (Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário), a agricultura familiar produz: 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz e 21% do trigo consumidos pela população brasileira. Ela ainda é responsável por 60% da produção de leite, além de 59% do rebanho suíno, 50% das aves e 30% dos bovinos consumidos pelo mercado interno. Para saber quem são os agricultores familiares no Brasil, clique aqui.
Além do papel decisivo na cadeia produtiva que abastece o mercado brasileiro, a agricultura familiar possui grande relevância sócio-econômica. Isto porque constitui a base econômica de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes; respondendo por 35% do PIB (Produto Interno Bruto); e absorvendo 40% da PEA (População Economicamente Ativa) do país.
Desta forma, 84,4% dos estabelecimentos rurais são de base familiar e ocupam 74,4% da mão de obra que está no campo. Contudo, as propriedades familiares representam apenas 24,3% de toda a área rural do país. E o que isso significa? A limitação do espaço ocupado pelas terras voltadas ao cultivo familiar é prejudicial tanto para os agricultores familiares quanto para nós, os consumidores. Para os agricultores essa limitação sócio-espacial compromete a viabilidade financeira desses estabelecimentos, já que a escala de produção se torna um problema estrutural. E para nós consumidores, essa limitação impacta diretamente em nosso bolso, uma vez que, os alimentos produzidos pela agricultura familiar têm grande peso no controle da inflação dos mesmos.
Perceberam como é primordial para nossa saúde, sabermos a origem do que consumimos em nossa alimentação? Procurem se manter informados sobre a agricultura familiar e sobre a situação do agricultores familiares em nosso país, pois é dela que vem a maior parte dos alimentos que consumimos diariamente. Vocês podem começar essa jornada procurando se informar sobre a agricultura familiar em sua cidade ou estado.
Com informações de: EMBRAPA, Portal do governo e SEAD.